Governo já entregou ao Tribunal de Contas as Contas Gerais de Estado de 2011

Seis meses depois da apresentação das Contas Gerais do Estado de 2010, a Direcção de Contabilidade, da Direcção Geral de Finanças do Ministério do Plano e Finanças, surpreendeu com a publicação das Contas Gerais de Estado de 2011, entregues ao Tribunal de Contas na semana passada. Segundo o documento, o ano 2011 foi positivo em muitos indicadores, resultado do crescimento económico verificado, fruto da recuperação iniciada no ano anterior. A economia cresceu 4 décimas em relação a 2010, passando de 4,5 para 4,9%, com o sector terciário a contribuir com 54,1% de participações, das quais se destacam as do comércio com 23%, transportes, armazenagem e comunicações com 15,6%. Essa evolução positiva da economia, com destaque para o aumento da produção nacional, permitiu o crescimento do PIB para 4,9% em 2011 contra os 4,5% de 2010. 

Outra boa notícia vai para os dados da inflação. A taxa anual média de inflação desceu de 32% verificada em 2008 e de 12,9% em 2010 para 11,9% em 2011. Esses bons dados são sustentados, em grande parte, pelo acordo de ancoragem da Dobra ao Euro e também pela diminuição dos preços dos bens de primeira necessidade no mercado internacional. Segundo ainda o relatório, a diminuição da taxa de inflação também se deveu a uma política concertada do Governo que permitiu ao Banco Central um maior controlo de liquidez, o que favoreceu a evolução da taxa de câmbio. Face a essa melhoria, o défice primário interno registou uma diminuição considerável, passando de 8% do PIB em 2009 para 4,1% em 2010, atingindo os 3% em 2011, muito, por causa, também, das medidas de contenção na gestão das despesas com bens e serviços e em projectos financiados com recursos internos. 

No capítulo das receitas e despesas, de acordo com as receitas orçamentais, incluindo o financiamento, previstas no Orçamento Geral de 2011 no montante de 3.106.830 milhões de dobras, do qual inclui as receitas correntes programadas de 725.849 milhões de dobras, receitas de capital no valor de 1.173.482 milhões de dobras e de financiamento de 1.127.273 milhões de dobras, e as despesas públicas, incluindo as de amortização de passivos, foram progrvamadas em 3.106.830 milhões de dobras, correspondentes a soma das despesas correntes no valor de 772.334 milhões de dobras e as de investimento de 2.2254.271 milhões de dobras, no geral, verificou-se que as despesas pagas foram superiores às receitas orçamentadas, demonstrando uma realização de receitas no montante de 1.586.111 milhões de dobras, equivalente apenas a 51% do programado, enquanto as despesas pagas situaram-se em 2.077.094 milhões de dobras, equivalente a 68% do dotação corrigida, e representando um défice de 490.983 milhões de dobras, sustentado internamente em 44.371 milhões de dobras e 448.879 milhões com recursos externos.    

Quanto à Divida Externa, São Tomé e Príncipe registou um aumento da sua dívida externa, fruto da contracção de novos empréstimos, atingindo em 2011 o valor de 181,9 milhões de dólares, o equivalente a 79% do PIB, contra os 156,5 milhões do ano anterior, ou seja, um aumento de 28%. 

Last modified on terça, 17 dezembro 2013 15:56

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