2013 foi ano económico e financeiro moderado para São Tomé e Príncipe apesar da crise financeira internacional

Maria-do-Carmo-SilveiraApesar de todas as contrariedades económicas e financeiras que o mundo atravessa, a economia são-tomense conseguiu reforçar o seu equilíbrio macroeconómico. Palavras da Governadora do Banco Central, Maria do Carmo Silveira, à imprensa, por ocasião do balanço económico do ano 2013. A justificar essa estabilização moderada da economia nacional estão os dados que apontam uma diminuição record, que não se via há mais de 20 anos, da taxa de inflacção, que passou dos 11% verificados em 2012 para 6% em 2013. Outro dado importante para a economia são-tomense, neste contexto de crise financeira internacional, está o facto do Produto Interno Bruto do país crescer 4%, como no ano passado, apesar da retracção do investimento externo.  

Segundo a Governadora do Banco Central, os esforços de consolidação orçamental permitiram que os saldos financeiros se situassem em linha com os objectivos das Finanças Públicas. Por outro lado, segundo Maria de Carmo Silveira, apesar da relativa escassez do financiamento externo, registou-se um substancial reforço das reservas cambiais que alcançaram um nível próximo de 6 meses de importações, um nível elevado nos últimos 3 anos. Este fortalecimento das reservas merece especial destaque pela anexação ao euro do regime cambial. Outro dado financeiro importante, mas não por razões positivas, deve-se a estagnação dos activos dos bancos comerciais, devido essencialmente a contenção na atribuição de créditos, incluindo os créditos à economia, devido os riscos de incumprimento, o que fez que os créditos àeconomia sofressem uma redução de 41% registado em 2010 contra os 34% deste ano 2013.   

A Governadora do Banco Central de São Tomé e Príncipe acrescentou, no entanto, que essa redução histórica da taxa de inflação e o aumento significativo das reservas cambiais não atenuam as fragilidades estruturais da economia nacional, fragilidades essas que considerouprofundas, devido, passamos a citar, “as incapacidades crónicas do país em gerar receitas suficientes capazes de cobrir as despesas, o que o tem colocado numa permanente dependência do financiamento externo. 

Maria do Carmo Silveira pronunciando-se sobre o 2014, recordou que por ser um ano de eleições, o Banco Central promete agir para evitar desequilíbrios macroeconómicos, tomando por exemplo medidas que aumentem o potencial de crescimento, a implementação do microcrédito, aprimoramento da central de risco de crédito, entre outras.

 

Last modified on segunda, 13 janeiro 2014 16:17

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